Com vagas na educação, país registra menor taxa de desemprego

As vagas de trabalho em atividades ligadas à educação ajudaram o Brasil a registrar no segundo trimestre deste ano a menor taxa de desemprego da séria histórica do IBGE, iniciada em 2012.

A taxa de desocupação no país no trimestre encerrado em junho ficou em 5,8%, conforme divulgado nessa quinta-feira (31) pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE.

O mercado de trabalho brasileiro superou 102 milhões de trabalhadores ocupados, mais um recorde na série.

© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Na comparação entre o primeiro e o segundo trimestres deste ano, dos dez grupamentos de atividades pesquisados, nove apresentaram estabilidade, ou seja, alta ou queda não expressivas, e apenas uma marcou expansão, o grupamento de administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais.

Os ensinos público e privado puxaram as contratações no período. Foram preenchidas vagas para professores, serventes, inspetores e porteiros, concentradas principalmente nas prefeituras.

Nesta sexta-feira, o presidente Lula comentou sobre a queda na taxa de desemprego no país, durante evento de entrega de moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, no Palácio do Planalto.

“Vocês não sabem como eu estou feliz, em saber que ontem o Brasil atingiu o menor nível de desemprego da história do Brasil. E a gente, graças a Deus, sabe que o emprego dá uma coisa chamada estabilidade emocional ao ser humano. Porque quando a pessoa trabalha, recebe o seu salário, e pode cumprir com seus deveres, com p bar, com a padaria, com seu filho, não tem nada que dê mais dignidade ao ser humano”.  

O IBGE ressalta que o segmento da educação foi relevante no período porque a administração pública costuma dispensar trabalhadores na passagem de dezembro para janeiro, recontratando depois, principalmente a partir de março, quando retorna o calendário letivo nas escolas, sobretudo no ensino fundamental.

Agência Brasil