Mãe é acusada de matar filha de dez meses com chupeta de fentanil nos Estados Unidos
Um bebê morreu de overdose de fentanil (um opioide 50 vezes mais potente que a heroína) após ser deixado com uma chupeta coberta com a droga extremamente potente.
O incidente terrível fez com que Sara Constance Shakeri-Taylor, de 39 anos, fosse acusada de homicídio por abuso infantil e múltiplas acusações relacionadas a rinhas de animais, de acordo com declarações do Gabinete do Xerife do Condado de Charleston (Carolina do Sul, EUA). A menina tinha apenas 10 meses quando sucumbiu à droga. O caso ocorreu em maio, mas só agora ganhou repercussão ma mídia dos EUA.
O pai da criança, Sandy Gathers, de 41 anos, voltava do trabalho por volta das 15h do dia 15 de maio quando encontrou a sua filha “sem vida”, deitada de bruços, na beira da cama, enquanto a mãe dormia sem se dar conta do terrível cenário. Apesar dos esforços de paramédicos, a menina foi declarada morta ao dar entrada em hospital próximo.
A autopsia não revelou nenhuma “lesão óbvia” na criança, o que deixou o caso com desfecho obscuro. Porém, após um teste toxicológico padrão, foi revelada a presença de “uma grande quantidade” de fentanil, que a criança havia consumido, segundo o site “Lawn and Crime”.
Agentes concluíram que a criança havia ingerido um nível surpreendentemente alto da droga, uma quantidade que só poderia ter sido tomada oralmente. Um documento judicial também detalhou evidências adicionais encontradas na casa, o que acabou contribuindo para a acusação de assassinato ser registrada.
“As evidências coletadas no local do incidente no momento do incidente incluíam mamadeiras, fórmula, uma chupeta e uma nota de um dólar com uma substância em pó. Esses itens foram enviados a laboratório para análise”, revela um documento do caso. “Todos esses itens deram positivos para a presença de fentanil”, acrescentou.
Sara confessou o uso de fentanil e estava ciente dos efeitos da droga, mas se recusou a fornecer uma amostra de sangue no dia em que sua filha faleceu, de acordo com o gabinete do xerife.
Na residência do família, policiais também descobriram sinais de crueldade animal, incluindo evidências de rinha de cães. Quatorze cães — na maioria pit bulls — foram encontrados na propriedade. Os animais foram encontrados “amarrados e enjaulados ao redor do local por correntes de metal resistentes e dispostos de maneira consistente com a separação planejada de cães de briga”.
A mãe da menina foi indiciada por homicídio e atividade ilegal com cães e maus-tratos contra animais. O pai não foi implicado na morte da filha, mas responderá pelo caso da rinha.
Fonte: Extra