30 mil brasileiras são diagnosticadas com cânceres ginecológicos anualmente, indica pesquisa
Os cânceres que afetam o sistema reprodutor feminino correspondem a mais de 30 mil novos diagnósticos todos os anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No Nordeste o câncer de colo de útero é o segundo de maior incidência nas mulheres, conforme a organização. Em todo o Brasil, esse é o terceiro tipo de câncer que mais afeta as mulheres. O mês atual é destinado à prevenção e conscientização através da campanha Janeiro Verde.
Em 2023, são esperados 17 mil novos casos de câncer de colo de útero, que é mais comum entre mulheres na faixa dos 35 a 44 anos. Os tumores ovarianos e de corpo uterino, mais prevalentes entre aquelas acima de 50 anos, são responsáveis por mais de 6.500 novos diagnósticos a cada ano.
Cerca de 90% dos casos do câncer do colo do útero estão ligados ao HPV, a infecção sexualmente transmissível mais frequente. Desde 2014, a vacina contra o HPV é oferecida gratuitamente nas Unidades Básicas de Saúde no Brasil e está disponível atualmente para todas as crianças e adolescentes de 9 a 14 anos. Porém, apenas um terço das meninas são vacinadas no Brasil.
Considerado grave e silencioso, em 75% dos casos o câncer ginecológico é descoberto em estágio avançado. Contudo, alguns sintomas podem indicar que algo está errado com o corpo, como:
• Sangramento vaginal anormal
• Febre que persiste por mais de 7 dias
• Inchaço abdominal
• Gases
• Dor pélvica ou pressão abaixo do umbigo
• Dor de estômago
• Alterações intestinais
• Mamas sensíveis, com secreção, nódulos, inchaço ou vermelhidão
• Fadiga
• Vulva e vagina com feridas, alteração da cor ou bolhas
• Perda de peso sem motivo (10kg ou mais)
Metro 1