Prevista para acontecer no próximo dia 1°, as paralisações dos caminhoneiros do Brasil contam com o apoio de 59% da categoria, aponta pesquisa realizada pela empresa Fretebras.

O índice dos que pretendem participar do ato é um pouco menor, de 54%. Foram entrevistados 2.023 caminhoneiros de 25 estados do país e do Distrito Federal, em pesquisa respondida de forma virtual.

O levantamento mostra que o movimento grevista na categoria perdeu força. No dia 8 de setembro, a mesma pesquisa detectou que 63% eram favoráveis ao movimento, segundo informações do Poder360.

O levantamento da FreteBras tenta prever a adesão aos movimentos de 1º de novembro. A greve marcada pela Abrava(Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores) reivindica que o preço dos combustíveis diminuam. A questão do frete também é uma das pautas dos caminhoneiros autônomos.

A alta no valor do combustível impacta em todos os outros setores, já que os caminhões transportam alimentos para todo o país.

O governo Bolsonaro chegou a marcar uma reunião com lideranças do movimento e com a Frente na Câmara, mas acabou sendo desmarcada e frustrou a expectativa da categoria de chegar a um acordo.

Até 23 de outubro, segundo dados da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), o preço médio do diesel chegou a R$4,97 por litro. A gasolina foi a R$ 6,35, o etanol a R$ 4,87 e o gás de cozinha, R$ 101,96.

A Tarde