Irecê lidera gastos com São João e desembolsa R$ 5,5 milhões
A prefeitura de Irecê, localizada no centro-norte do estado, lidera, até o momento, a lista de cidades que mais gastaram com a contratação de artistas e ornamentação para os festejos juninos, segundo mostra os dados do painel da Transparência Junina, disponibilizado pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA).
A cidade, sob administração de Elmo Vaz (PSB), está desembolsando R$ 5,5 milhões para nove dias de festa, que será aberta no próximo dia 15 deste mês e segue até o dia 24, quando é celebrado o São João.
Ao todo, a gestão municipal contratou 25 atrações. Entre os nomes conhecidos pelo público que irão se apresentar no evento estão: Bruno e Marrone, Murilo Huff, Solange Almeida, Raça Negra e Leo Santana, este – por sinal – receberá R$ 650 mil, dividido em duas partes: sendo a primeira R$ 450 mil e a segunda, R$ 200 mil, ambos para apresentação do dia 24 de junho.
Assim como o cantor de pagode baiano, o pagamento fracionado também acontece com o cantor Filipe Aladin, de Feira de Santana, que, ao todo, receberá R$ 225 mil, e se apresentará nos três dias de festa. O cachê dele, inclusive, chega a ser mais alto que é o do cantor Dorgival Dantas, que receberá R$ 210 mil, em uma única apresentação.
Nesse sentido, o feirense receberá o seguinte valor pelos dias trabalhados: R$ 60 mil, no dia 16 de junho, 115 mil, no dia 21, e R$ 50 mil no dia seguinte.
Com a diferença de apenas R$ 178 mil, o segundo lugar neste rol de cidades que mais gastaram está Jequié, que desembolsará R$ 5,3 milhões, para dez dias de festa, com 20 atrações.
O município, sob comando de Zé Cocá (PP), investiu nos seguintes nomes: Adelmário Coelho; Amado Batista; Bruno e Marrone; Kevi Johnny; Eric Land; Leonardo; Xand Avião; Mastruz com Leite e Zé Vaqueiro.
O cachê mais caro entre os artistas contratados pela cidade do Sol são os cantores Leonardo, que se apresenta no dia 21, e Zé Neto e Cristiano, no dia 24, ambos por R$ 650 mil.
Na terceira posição, aparece a prefeitura de Cruz da Almas, sob batuta de Ednaldo Ribeiro (Republicanos), que está gastando R$ 5,1 milhões.
A Tarde