Brasil passa de 4 milhões de casos prováveis de dengue
Em menos de quatro meses, Brasil acumula 4.127.571 casos prováveis de dengue. Esse número é maior que os registros dos últimos três anos: foram 531 mil casos em 2021; 1,420 milhão em 2022 e 1,649 milhão em 2023, que somados chegam a 3,601 milhões. Além disso, 1.937 mortes foram confirmadas e outras 2.345 estão sendo investigadas.
O Brasil já bateu os recordes de números de casos prováveis e de mortes registrados pela doença na série histórica. O número mais alto de mortes era de 2023, com 1.179 registros. Já o ano com o maior número de casos era 2015, com 1.688.688.
São Paulo é a unidade da federação com mais óbitos registrados em 2024, com 468, seguido por Minas Gerais (318), Distrito Federal (290), Paraná (221) e Goiás (137). Somadas, as cinco UFs acumulam 73% do total de óbitos.
As regiões Sul e Sudeste acumulam o maior número de casos e de mortes. Nordeste e Norte têm os menores registros (confira no infográfico abaixo).
Acre | Amapá | Amazonas | Pará | Rondônia | Roraima | Tocantins | Alagoas | Bahia | Ceará | Maranhão | Paraíba | Pernambuco | Piauí | Rio Grande do Norte | Sergipe | Distrito Federal | Goiás | Mato Grosso | Mato Grosso do Sul | Espírito Santo | Minas Gerais | Rio de Janeiro | São Paulo | Paraná | Rio Grande do Sul | Santa Catarina | |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
0 | 4 | 2 | 3 | 3 | 0 | 1 | 3 | 63 | 1 | 4 | 3 | 0 | 6 | 1 | 3 | 288 | 137 | 11 | 15 | 22 | 299 | 130 | 448 | 215 | 105 | 121 |
ATUALIZADO EM 29.4.2024
POR ESTADOS, EM 2024
INCIDÊNCIA POR 100 MIL HABITANTES
MORTES POR DENGUE
Luce Costa/Arte R7
Fonte: Ministério da Saúde
O Distrito Federal é a unidade da federação com maior taxa de incidência de casos prováveis, com 8.507,9 casos por 100 mil habitantes. Minas Gerais, Paraná, Espírito Santo e Goiás aparecem em seguida, somando 54% do número absoluto de casos.
A faixa etária que mais registra casos de dengue é de 20 a 29 anos, com mais de 761 mil casos, o que representa quase um em cada cinco casos. Na separação por gênero, as mulheres são a maioria a contrair a doença (55,1%).
R7