Indústria dos ‘vapes’ usa relatório da OMS para defender regulamentação
Um relatório recente da Organização Mundial de Saúde (OMS) reacendeu o debate sobre a regulamentação do uso de vapes, mais conhecidos como cigarros eletrônicos. O documento, divulgado há uma semana, mostra como a liberação desses dispositivos ajudou a reduzir o consumo de cigarro na Suécia, Reino Unido e Islândia.
No Brasil, o tema está em consulta pública na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para se decidir sobre a manutenção da proibição do consumo, medida que vigora há 15 anos. As contribuições se encerram em 9 de fevereiro.
O relatório da OMS funciona como arma de convencimento, especialmente junto ao Congresso nacional, onde tramitam quatro projetos de lei para a liberação dos vapes. Estimativa da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) mostra que o mercado ilegal de cigarro eletrônico movimenta cerca de R$ 7,5 bilhões por ano no país.
Ou seja, o mercado está estabelecido e, de acordo com as projeções, deixa de gerar cerca de R$ 2,2 bilhões por ano em arrecadação, considerando somente o imposto de importação.
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