Em quatro meses, Daniel Alves mudou versão cinco vezes sobre investigação de estupro
Desde o início das investigações após uma denúncia de estupro cometido por Daniel Alves, o jogador conseguiu dar cinco versões diferentes quando questionado sobre os vestígios de sêmen encontrados na vítima de 23 anos.
No primeiro depoimento, no dia 20 de janeiro, quando Daniel Alves foi preso, ele afirmou que não sabia do que se tratava o sêmen encontrado no banheiro da boate Sutton, em 31 de dezembro. A juíza continuou questionando se o brasileiro teria ejaculado no local, o que ele disse não lembrar.
No mesmo interrogatório, o jogador de futebol garantiu que os exames de DNA não indicariam que o sêmen encotrado seria dele. Logo após, Daniel Alves mudou de versão e passou a dizer que houve sexo oral no banheiro, enquanto ele “fazia suas necessidades”, segundo informações obtidas pelo Uol.
Então a juíza refaz a pergunta se o jogador teria ejaculado, e então ele diz que sim. A juíza pede mais detalhes, e Daniel Alves diz que foi “nela, com certeza”. A juíza volta a perguntar: “Mas dentro da vagina, ou não?” Daniel responde: “Não, não.”
Em novo depoimento, no dia 17 de abril, uma nova contradição. O atleta deu detalhes da relação sexual e assumiu pela primeira vez que houve penetração vaginal. Disse que a mulher estava em cima dele, e que ele a levantou para ejacular fora da vagina.
Bocão News