O PL, partido do ex-presidente da República Jair Bolsonaro, estuda trabalhar com a construção da Michelle Bolsonaro, ex-primeira-dama, como herdeira política do marido, caso esse se torne inelegível. Situação que a sigla já vê como certa, de acordo com o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles.

A ideia, segundo a coluna, é preparar Michelle, que já é filiada ao PL, para disputar a Presidência em 2026, dado a sua aderência junto ao eleitorado, bem explorada durante a campanha da reeleição do marido. Na época, pesquisas de opinião internas da legenda mostrava, inclusive, que a ex-primeira-dama “suavizava” a imagem de Bolsonaro, por isso, ela participou ativamente de eventos da campanha.

Amado aponta ainda que essa ascensão de Michelle esbarra na vontade dos filhos do ex-presidente, sobretudo o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) que, não tem um bom relacionamento com a esposa do pai, e na vontade do próprio Bolsonaro, que pode encrencar com outra pessoas e não ele assumindo o comando do seu grupo político.

A Tarde