Novembro é o 11º mês seguido com mais contratações do que demissões

O Brasil abriu 135.495 novas vagas de trabalho com carteira assinada em novembro, mostram dados divulgados nesta quarta-feira (28) pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho e Previdência.

O 11º resultado positivo seguido do mercado formal de trabalho, fruto de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos formais, corresponde ao terceiro mês consecutivo de desaceleração do indicador.

A evolução recente faz com que o estoque de vagas formais no Brasil alcance 43.144.732 vínculos celetistas ativos, número que representa uma variação de 0,32% em relação ao saldo registrado em outubro.

No acumulado dos 11 primeiros meses de 2022, houve 2.466.377 contratações a mais do que demissões no Brasil. O resultado é decorrente de 21.230.904 admissões e de 18.764.527 desligamentos.

A sequência positiva do mercado formal de trabalho no Brasil surge em linha com os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que mostram o desemprego no menor nível desde abril de 2015 (8,3%), com 9 milhões de pessoas sem colocação profissional no trimestre encerrado em outubro.

Setores

Setor de serviços impulsionou resultado positivo do mercado de trabalho formal

Setor de serviços impulsionou resultado positivo do mercado de trabalho formal

COTTONBRO STUDIO/PEXELS

Em novembro, os dados apontam para saldo positivo de contratações em três dos cinco setores econômicos analisados, com destaque novamente para o ramo de serviços, responsável pela abertura de 92.213 postos formais.

O volume foi distribuído principalmente nas áreas de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (+52.358 vagas formais).

Com 105.969 contratações a mais do que demissões, o comércio também contribuiu para o resultado positivo no mês passado, com 476.560 admissões e 370.591 desligamentos no período.

Por outro lado, houve corte de vagas nos ramos da indústria (-25.707 postos), concentrado na indústria de transformação (-26.628 vagas), na construção (-18.769 cargos) e na agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (-18.211 colocações).

R7