Assembleia-Geral da ONU pede ‘fim imediato’ da guerra na Ucrânia

A Assembleia-Geral da ONU voltou a pedir, nesta quinta-feira (24), o “fim imediato” das hostilidades da Rússia contra a Ucrânia, assim como “qualquer ataque contra civis e alvos civis”, na segunda resolução em menos de um mês, que não é vinculante.

Com 140 votos a favor, 5 contra e 38 abstenções, a comunidade internacional aprovou por esmagadora maioria essa nova resolução, apresentada pela Ucrânia e promovida por México e França, sobre as “consequências humanitárias da agressão” russa.

Em um mês, a guerra no Leste Europeu provocou o deslocamento de 10 milhões de pessoas, entre elas 3,5 milhões refugiadas, metade das quais crianças.

Nesta quinta-feira, outras importantes reuniões estão sendo realizadas para discutir o confronto entre russos e ucranianos.

O presidente americano Joe Biden viajou para Bruxelas, em seu primeiro compromisso na Europa desde o início da invasão russa, para participar de encontros com a Otan, com a União Europeia e com o G7, grupo das sete maiores economias do mundo.

Fala de Zelenski na Otan
O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, falou na assembleia da Otan e pediu que a aliança envie equipamentos militares para ajudar na defesa do país contra o Exército russo.

“Vocês poderiam nos dar 1% de todos os seus aviões, 1% de seus tanques. Um por cento! Vocês têm pelo menos 20.000 tanques! A Ucrânia pediu que um por cento, um por cento de todos os seus tanques fossem doados ou vendidos para nós. Mas ainda não temos uma resposta clara”, declarou o líder ucraniano.

O secretário-geral da Otan afirmou na sequência que vai enviar mais tropas para a região e se comprometeu a dar o suporte necessário para que a Ucrânia se defenda de ataques biológicos, químicos, nucleares e cibernéticos.

R7