20 milhões de brasileiros estão com a segunda dose de vacina contra Covid-19 atrasada
Cerca de 20 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasada. O número foi confirmado pelo Ministério da Saúde.
A segunda dose do imunizante contra o coronavírus, lembra a pasta, é essencial “para garantir a máxima proteção dos brasileiros, principalmente, contra as novas variantes”.
“A orientação é completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado no país. A pasta continua com sua campanha massiva de incentivo à imunização nacional e a importância da segunda dose e recomenda aos estados e municípios que também façam uma busca ativa da população-alvo”, informou o Ministério da Saúde em nota à CNN.
A imunização no Brasil ocorre com doses da Pfizer, AstraZeneca e Coronavac. O imunizante da Janssen é em dose única.
Atrasos em São Paulo
Somente no estado de São Paulo, segundo o último balanço divulgado pela secretaria de Saúde, o número de faltosos chega a mais de quatro milhões.
Já na cidade de São Paulo, o total de pessoas que perderam o prazo e precisam da segunda aplicação da vacina de duas doses é de 505 mil.
“Temos feito campanhas de mobilização na TV e no rádio. Sempre aos sábados a gente tem uma quantidade grande de D2 (segunda dose) aplicadas, com isso conseguimos reduzir uma média de 25 a 30 mil pessoas que estavam com a segunda dose atrasada”, explicou o secretário municipal da Saúde, Edson Aparecido.
Quem for da cidade de São Paulo e está com a vacinação atrasada, pode tomar a segunda dose nos postos – consulte o endereço no site Vacina Sampa.
Sete estados sem mortes por Covid
Sete estados não registraram mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, segundo levantamento da Agência CNN realizado nesta segunda-feira (18): Acre, Amazonas, Ceará, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Roraima.
Por ser segunda-feira pode ocorrer represamento no envio de dados dos estados ao Ministério da Saúde. Os números não refletem necessariamente o atual estágio da pandemia no Brasil.
CNN Brasil