Nas redes sociais, Bolsonaro ironiza manifestações contra o governo
O presidente da República, Jair Bolsonaro, e o filho “02”, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), foram às redes sociais neste domingo (3) para ironizar as manifestações contrárias ao governo, ocorridas nesse sábado (2). Os dois utilizaram o Twitter para criticar a postura dos que aderiram ao protesto por atearem fogo a um boneco com o rosto do chefe do Executivo nacional.
“Bom dia a todos. Muita paz e alegria nesse domingo”, disse o presidente. Carlos foi além e questionou a postura dos manifestantes da “terceira via” e da esquerda em mais um ato “democrático”.
“Amig(x)s do mais amor por favor, do setembro amarelo e do ‘fique em casa que a economia a gente vê depois’. Imagine o que aconteceria se chegassem perto de fazer o mesmo com fulanos e bruxas…”, postou o vereador do Rio de Janeiro.
Manifestantes foram às ruas em diversas cidades do Brasil para protestar contra o presidente Bolsonaro. O grupo pede o impeachment do chefe do Executivo e critica a política econômica do governo.
Em Brasília, os participantes se concentraram em frente ao Museu da República e marcharam em direção ao Congresso Nacional, na Esplanada dos Ministérios. Três grupos opositores realizaram cadastro para os protestos.
A Articulação Povo na Rua, a Frente Brasil Popular e a Frente Povo sem Medo solicitaram segurança para a manifestação, que foi acompanhada pelo Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob).
Em São Paulo, os manifestantes ocuparam a avenida Paulista. O ato trouxe críticas à política econômica, em especial no que diz respeito ao preço dos combustíveis e dos alimentos, e à condução do combate à pandemia de Covid-19. O grupo também defendeu a liberdade e a democracia.
O protesto na capital paulista reuniu partidos de oposição e movimentos sociais. Ao todo, 30 entidades atuaram na organização do evento. Apesar da predominância da cor vermelha em faixas e cartazes, muitas pessoas foram às ruas levando a bandeira do Brasil.
Os atos organizados por movimentos da sociedade civil, entidades sindicais e partidos políticos ocorreram também no Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belém, Boa Vista, Maceió e Goiânia.
R7